Hoje vamos falar um pouco sobre as bebidas para nossa festa , nosso colunista Fabio Arruda vai contar um pouco dessa historia;
Se você tiver alguma duvida sobre as quantidades e variedades de bebidas para sua festa consulte sua projetista para ter maiores informações, mas costumamos trabalhar com as seguintes quantidades:
Pro Seco ou Espumante:
01 garrafa para 03 pax.
Vinho Branco: 01 garrafa para 06 pax.
Vinho Tinto: 01 garrafa para 10 pax.
Whisky: 01 garrafa para 15 pax.
Muitas vezes ficamos na dúvida quanto à bebida mais indicada para cada ocasião. Quando se trata de celebrações a resposta é mais simples: Espumantes. Frequentemente são chamados de Champanhe, o que não é correto, pois só são denominados assim os produzidos na região de Champagne, próximo a Reims ao nordeste da França. Vale contar que está ali uma das mais belas catedrais onde os reis eram coroados. Sua origem data de 1668, pelas mãos de um monge beneditino chamado Dom Perignon. Ele conseguiu desenvolver um método de conservar as borbulhas após a segunda fermentação. Atribui-se a ele a frase” Venham depressa, estou bebendo estrelas”, ao dirigir-se aos demais monges, após provar a bebida pela primeira vez. Muito indicado para as comemorações pelo seu charme e aura de celebração o espumante é também a única bebida indicada para ser servida, bem gelada, desde os aperitivos até a sobremesa, acompanhando perfeitamente todos os pratos. Temos hoje excelentes exemplos desta bebida produzidos no Brasil a preços bastante acessíveis.
Como de imediato pensamos em brindar, vale ressaltar algumas regrinhas. O brinde deve ser promovido antes da sobremesa e como hoje antecipamos o corte simbólico do bolo dos noivos para o início da festa – no intuito de acabar com a ideia antiga de que logo após o corte do bolo é hora de partir e ainda mais procurar ser gentil com as pessoas de mais idade que ficavam exaustas esperando por este momento – eis aí o momento adequado. Um antigo ditado dizia “Ao propor um brinde seja íntegro, sincero, breve e permaneça sentado”. Aprimorando afirmo que se pode estar em pé, mas demais regrinhas estão perfeitas. Brindes com discursos longos e intermináveis são um verdadeiro porre. Explica-se que ao brindar aguçamos os sentidos: a visão ao apreciar a cor da bebida, o tato ao segurar o copo, o olfato ao sentir o aroma, o paladar ao degustar e a audição, que quase foi esquecida, é estimulada pelo tilintar dos copos ou ao se proferir “tim-tim”. Usar talheres para bater nos copos já foi um costume praticado para afastar os maus espíritos. Evite, é rude e exagerado. Ao erguer um copo para brindar jamais o coloque de volta na mesa sem antes dar um gole. E contrariando o que muitos pensam, não vejo mal algum em brindar com água ou qualquer outra bebida não alcoólica, se não lhe apetecem as demais, pois acho o gesto e o sentimento embutidos no ato muito mais importante.Considerando a etiqueta nestes momentos, seja qual for à bebida escolhida, saiba seus limites. Nada mais deselegante e desagradável do que pessoas bêbadas. Anfitriões então, socorro. Tomar um ou mais drinques deve ser um prazer e estimular o bom convívio entre as pessoas, e não um ato de entorpecimento causador de mal estar.
Para ilustrar vale citar o absinto, bebida criada em 1797, pelo médico francês Pierre Ordinaire, com 70 por cento de teor alcoólico. O pintor Tolouse-Lautrec, o maios dos boêmios adorava tanto absinto, que em sua bengala havia um compartimento secreto para doses providenciais. Outro pintor famoso, Van Gogh, teria cortado sua própria orelha sob o efeito da bebida. Chamada de demônio engarrafado ou bebida maldita, ela foi proibida praticamente no mundo inteiro pelo efeito que causava.
Para os apreciadores de Uísque, bebida fabricada desde o século XII, destacando os três mais conhecidos, Scotch, produzido na Escócia, Bourbon, nos Estados Unidos e Irish, na Irlanda, de paladar bem distinto, vale lembrar que não considerado elegante consumi-lo durante as refeições.
A Cerveja, tão apreciada no Brasil, e que se originou de forma rudimentar no antigo Egito e foi aprimorada pelos monges alemães da Baviera, confere um ar menos formal ao casamento e servi-la ou não, é uma opção dos noivos.
Quanto ao Vinho, que também nasceu no antigo Egito e não na antiga Roma, como se pensa, e é produzido com excelente qualidade em diversos países, sendo a França o principal deles, lembro que é uma excelente opção para acompanhar os mais variados pratos. Recomenda-se o branco, servidos gelado, para as carnes brancas e frutos do mar e o tinto, servido na maioria das vezes na temperatura ambiente, para as carnes vermelhas e massas. Mas se suas preferências de harmonização são diferentes, permita-se o prazer.
Calcule bem as quantidades para não faltar bebida e faça uso do serviço de consignação praticado por muitos revendedores no qual só é pago o que for consumido.
Ergo a taça a todos os que festejam, desejando uma vida marcada por grandes momentos. Saúde!
Por Fabio Arruda |