A Samara e o Erick estiveram em nossa degustação e já reservaram o Espaço e o Menu para o grande dia deles, mas, a história deles é tão interessante que pedimos para eles contarem pra gente! E vc, acredita em amor a primeira vista?
“Nos conhecemos em 28 de dezembro de 2009, na cidade de Alta Floresta – MT. Eu morava em Cuiabá – MT e a Samara em Osasco – SP. Fomos ao casamento da minha tia Eliane e Daruich (primo do pai da Samara).
Naquele dia, os noivos marcaram um jantar para que as famílias se conhecessem. Naquela noite, quando eu a vi pela primeira vez, meu coração imediatamente disparou. Lembro-me como se fosse hoje: ela usava uma blusinha roxa e um short branco. Sua beleza era tamanha que eu passei a noite inteira observando-a.
O jantar foi servido, mas eu ainda não havia tido a chance de falar com ela. Todos nós (os primos) assistimos a um filme, mas eu não consegui me sentar ao seu lado. Porém quando o filme terminou nos sentamos na varanda e pudemos conversar.
Samara… sua voz me encantava e tudo o que falava me agradava. Mesmo sendo muito jovem (17 anos) era muito inteligente! Sabia conversar sobre todos os assuntos e tinha opinião para tudo. Agora eu sabia que além de linda era também inteligente.
Já era tarde e logo fui embora. Não foi fácil dormir naquela noite, pois eu só conseguia pensar em seu rosto, suas palavras. Você acredita em amor à primeira vistas? Eu tinha certeza de que viveria o maior deles!
No dia seguinte contei à minha mãe que conheci a Samara e que eu estava me sentindo “balançado” por ela. Minha mãe compreendeu minha alegria, pois eu havia terminado um longo namoro e já se passara mais de um ano sem que conseguisse “tirar” a ex da cabeça. Isso me fazia sofrer muito e minha mãe (minha maior e melhor amiga) sabia o quanto, mas quando eu conheci a Samara meu coração se encheu de um amor puro e verdadeiro. Aliás, só um amor verdadeiro é capaz de curar as cicatrizes da vida e lhe dar a oportunidade de viver novamente!
Eu não senti meus pés tocarem o chão durante todo aquele dia. Meu pensamento me levou às alturas. Eu fechava os olhos e pensava nela, falava sobre ela com todos os meus primos e a toda hora (um verdadeiro chato…rsrs).
Na noite do casamento (29.12.2009) eu a seguia com o olhar pelo salão. Trocamos alguns olhares, mas apenas isso. Foi apenas no fim da festa que pudemos conversar um pouco. Foi quando ela me disse que voltaria para São Paulo naquela madrugada. Eu fiquei muito triste. Senti que a minha felicidade iria embora como a água que escorre por entre os dedos. Eu precisava de pelo menos uma chance para lhe contar o que sentia. Foi quando meu primo André, querendo me ajudar, teve a ideia de irmos a sua casa para assistirmos a um filme.
Desta vez garanti meu lugar ao lado dela. Assistimos a um filme de terror. No meio do filme segurei sua mão para protegê-la das cenas de susto e percebi que ela gostara disto. Pela primeira vez senti sua pele e garanti que aquela lembrança ficasse bem registrada, pois não saberia quando e se a veria novamente. Trocamos muitos olhares e isso fazia meu coração disparar. Tirei uma corrente que eu usava e a enrolei em sua mão.
Quando o filme terminou, ela quis me devolver a corrente, mas eu pedi a ela que a guardasse consigo, pois um dia eu voltaria para buscá-la. Seu pai já estava à porta. Novamente trocamos olhares. Eu tinha certeza que seus olhos me falavam de um amor tão grande quanto o meu. Trocamos nossos números de telefone e me despedi beijando sua testa.
Em seguida, enquanto ela ia para o aeroporto, disse a ela que, embora a conhecia há pouco tempo, eu a amava e me sentia triste por sua partida. Ela me correspondeu. Assim começava nossa estória de amor!
Nos falávamos a todo instante e de todas as formas possíveis: telefone, mensagens, e-mails, MSN, telepatia e até sinal de fumaça. Tínhamos muito para falar e nossas conversas eram maravilhosas. Falávamos a todo o momento que nos amávamos. Inventávamos formas de vencer a distância. Lembro-me que, ao telefone, eu inventava diversas estórias e nelas nos víamos todos os dias em nossas mentes e coração: num jantar romântico a dois, num chalé na montanha, num passeio em Paris, nos meus braços em qualquer lugar do mundo! Foram nove meses de conversa à distância. Cuidávamos um do outro com muito amor e éramos muito felizes à nossa maneira.
Em meados de julho de 2010, a Samara me convidou para o casamento de sua irmã Caroline, no dia 4 de setembro daquele ano. Eu fiquei eufórico, pois seria a chance de vê-la novamente. Foi quando o Daruich (o primo do pai dela), percebendo nosso amor, intermediou entre nossos pais o nosso encontro. Ele me levou à São Paulo no dia 01 de setembro e, no dia seguinte a pedi em namoro e, para minha maior alegria, ela disse: SIM. Vale registrar que no casamento da sua irmã, a Samara pegou o buquê da noiva.
A distância era um obstáculo que tínhamos que vencer. Muitas pessoas disseram que nosso amor não daria certo. Nos víamos sempre. Na realidade, viramos sócios indiretos da companhia aérea TAM. Eram tantas viagens que criamos, creio eu, a maior coleção daqueles fones de ouvido entregues nos aviões.
As chegadas eram surreais. Beijos, abraços e lágrimas celebravam aqueles momentos. As partidas, entretanto, eram de tirar o fôlego. Lá estavam também os beijos, abraços e um tanto muito maior de lágrimas… Elas regaram e amadureceram nosso amor. Elas criaram raízes muito mais profundas e fizeram com que crescesse muito forte, na verdade.
Lembro-me de uma música muito triste que cantávamos em nossas despedidas, mas que descrevia com perfeição aqueles momentos: “… So kiss me and smile for me. Tell me that you’ll wait for me. Hold me like you’ll never let me go. ‘Cause I’m leaving on a Jet Plane don’t know when I’ll be back again. Oh babe I hate to go” (Leaving on a jet airplane – John Denver, do filme Armagedon).
Nos amávamos cada dia mais e já era impossível ficar longe um do outro. Foi quando eu decidi nunca mais molhar o rosto dela com lágrimas de despedida. Já estava na hora parar de dizer adeus. Com a benção dos meus pais me mudei para São Paulo em maio de 2014 e, no dia 14 março deste ano, pedi sua mão em casamento.
Você é perfeita, um presente de Deus, amor sem fim. Quero cuidar de você e lhe fazer muito feliz. Obrigado pelo nosso amor que flui continuamente. Você será pra sempre meu grande amor, seremos eternos namorados, mas no dia 30 de julho de 2016, nos tornaremos marido e mulher.
A festa do nosso casamento será no buffet Morenos, onde escolhemos celebrar com nossa família mais uma página da nossa estória de amor. Estamos certos de que sua equipe fará uma linda festa para comemorarmos este dia especial, pois é uma casa de tradição em excelência.
Em especial, agradecemos à Dora e Claudia que nos receberam com muito carinho, atenção e nos proporcionaram esta oportunidade de contar aqui nossa estória de amor.”